Sunday, August 05, 2012

O velho e o escritor

Seria eu bobinho ou nem tanto. "O velho e o mar" me ajudou muito nessa dúvida. Sou e bastante. Tropecei no fininho livro num super mercado. Comprei a coisa e fui dar uma olhada antes de dormir. Não consegui parar. Quem teria escrito aquelas linhas e o que estaria pensando aquela pessoa enquanto escrevia aquelas ricas letras? Gente que fala muito ou escreve muitas linhas sobre o que pensa não faz diferença para o mundo. A camada de ozônio agradeceria e para quem ainda quer ter uma vida decente também.

Saturday, August 04, 2012

A espanhola e o escocês

A espanhola foi uma amigona. Fazíamos fofocas-comentários sobre outros ( das criaturas do mal, evidentemente. ) em portunhol ou espanholês na frente deles e assim levávamos, nos divertindo, a vidinha das sextas-feiras. Ela provocava todos, falava o que pensava sempre e usava umas roupas de acordo com essa filosofia de vida. A Amélia era casada com quem amava, feliz com a vida que tinha, tudo no lugar e inteligente. O inglês, que se dizia escocês, era o oposto. Gordinho, baixinho, careca com barba, feio e louco. Fiquei amigo dele por acaso, poucos foram, ele lia tudo de todos. Brigamos algumas vezes mas depois sempre teve um papo para esclarecer o problema. Ele me chamava de writer (escritor), eu sei que era deboche do debochado. Neste ano a Mel e o Stewart tiveram uma briga feia. Ele chamou ela de puta e ela o bronco de burro grosseiro. Foram os dois parar no escritório do diretor da "escolinha" esclarecer a rusga ou saber quem seria demitido. Ontem fiquei sabendo que o "escocês" foi fumar uns "baseados" com o criador. A Mel já tinha montado na Honda dela para acelerar pelo infinito, faz dois longos meses. Para que ou por que eles brigavam? O que resta é a frustração dos que não participarão das futuras discussões acaloradas.