Wednesday, December 14, 2011

Gente punk

No jantar de final de ano da firma enxerguei o Pip, fui bater um papo com meu amigo. Virgínia, sua esposa de tantos anos, estava ao seu lado. Falamos um pouco sobre coisas sem muita importância, deu uma coragem e disse: andei dando uma lida na história do The Crass, tu eras a cantora Joy de Vivre, não eras? O Pip era o Phil Free, ele tímidamente gostou do rumo que a conversa foi levada. The Crass, foi a banda precursora de muitas outras contra tudo e a favor do que as pessoas, ditas como evoluídas, pensam agora. Vocês não ganharam dinheiro com aquele sucesso todo que fizeram, ganharam? afinal, a coisa da existência do grupo era tentar mudar o mundo como ele era em 1977 e ganhar dinheiro seria uma coisa antagônica. Ela olhando diretamente para meus olhos: temos que andar de ônibus e eu odeio. Eu: as pessoas no geral, não aprendem coisas com facilidades. O Pip me deu um abraço bem apertado. Trabalhar com o letrista da banda britânica que começou a coisa punk em 1977 não é pra qualquer gaúcho. A Joy de Vivre entendeu, porque o Pip me vendeu o carro velho deles meio dado.

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