Saturday, May 07, 2011

Eufemismos

Se ainda resta alguma dúvida: as coisas que escrevo sobre o povo que habita Londres, são exclusivamente impressões que eu mesminho tenho, das pessoas que conheço ou conheci. Para decidir quem terá que descascar um abacaxi, seria usada uma moeda para o cara ou coroa, ou o infantil: papel, pedra, tesoura (infantil, sendo elegante). Par ou impar, cansei de ensinar, sempre acharam interessante e justo, porém nunca ficou registrado como uma boa opção, parece que eles teriam que pensar, fazer grandes esforços matemáticos. Quando dois ingleses estão conversando, nada pode parecer mais sublime, dado o grau de dificuldade do ato. Eles nunca responderão ao nosso automático, e sempre respondido bom dia, afinal eles estariam podendo trocar ideias importantes sobre football, cricket, ou como pegariam algum sol nas próximas férias. Os espanhois falam espanhol, uns com os outros aos gritos, como se estivessem no país deles, vibrando por algum touro ter sido assassinado em alguma tourada, ou algo parecido. Alemães, italianos e franceses, não são exatamente welcome. A polacada, parece estar feliz, formando uma nova e melhor Polónia dentro da Inglaterra, no país deles a coisa parece que não deu certo, e nem poderia dar. O resto dos ex-russos, como são chamados, trabalham, e trabalham porque (impressao minha, já disse) vale a pena trabalhar, pra ter algo além do ex-dificil básico comer. Dos portugueses, não poderei escrever nada, porque a lei britânica prevê altas penas a quem cometer lúcidos comentários de ordem racista. Agora, ouvir piadas dessa gente, sobre o Brasil, seria querer briga com eu, ou com mim. Conosco seria o ideal however, sou mim mesmo quem ouve sozinho as infâmias.

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